São rhomá originários do Reino Unido, encontrados principalmente na Inglaterra, Escócia e País de Gales (Grã-Bretanha). Algumas pessoas, hoje, tendem a considerar os romanichals como um grupo rhomá individual, o que nos deixaria com quatro grandes grupos ao invés de apenas três. Particularmente, acho isso um equívoco e não vejo porque não relacioná-los como uma nacionalidade sinti, a exemplo dos valshtiké e piemontákeri. Os romanichals provavelmente tiveram origem na mesma onda migratória que originou as demais nacionalidades sinti. Além disso, as semelhanças culturais são evidentes.
Diz-se que falaram o romani até o século XIX, quando ele foi gradativamente substituído pelo rummaness ou angloromani, uma variedade dialetal que mistura aspectos da língua inglesa ao léxico romani. Esse processo é bastante semelhante ao que deu origem ao sinti-manush.
É preciso observar que diferenças e regionalismos entre os dialetos falados pelos sinti são observáveis em praticamente todas as subgrupos, o que quer dizer que os sinti não falam, todos, um sinti–manush igual e uniforme. Só para citar um caso clássico, os piemontákeri há muito tempo entraram em um processo de esquecimento da língua original, que foi praticamente substituída pelo antigo idioma piemontês (hoje em desuso pela maior parte dos piemonteses não-ciganos, uma vez que foi substituído pelo italiano comum).
Hoje é possível encontrar romanichals em praticamente todos os países anglófonos (em que se fala a língua inglesa), a exemplo da Austrália, EUA, Nova Zelândia, Canadá e África do Sul. Só nos EUA, atualmente, estima-se que haja mais romanichals do que em toda a Grã-Bretanha.
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