sexta-feira, 30 de outubro de 2020

 O leque passeia há séculos nas mãos das mulheres,

mas seu uso prático pouco tem a ver com os aspectos valorizados pela cigana ao dançar.

Da maneira como se abre, ele pode representar as fases da lua e da mulher,

é um poderoso instrumento de limpeza energética, magia para a cura, sedução e conquista.

Sendo assim, está constantemente nas mãos espertas de uma cigana, atraindo a atenção para seu mistério e poder.

No seu uso pela sedução, quando se dança com o leque fechado, significa que ela está comprometida, e quando aberto, significa que ela está sozinha.

Na dança ritualística, dança-se com o leque aberto.

O mais comum, é que se dance com apenas um leque, pois uma mão capta a energia e a outra a libera,

porém, algumas ciganas usam leques nas duas mãos, tornando a dança, ainda mais bela.

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O SIGNIFICADO DA DANÇA CIGANA.

 O SIGNIFICADO DA DANÇA CIGANA.

Os ciganos adoram dançar. A dança nasce com eles no momento em que abrem os olhos para enfrentar a dura vida de cigano. Desde criança os ciganos ouvem e dançam as seguidillas, a rumba, as alegrias e o flamenco - ritmos e sons tradicionais - produzidos pelas guitarras, violinos, violões, acordeões, címbalos, castanholas, pandeiros, palmas das mãos e batidas dos pés, que aprendem desde cedo com parentes e amigos nas festas da kumpania (acampamento).

É uma dança que se manifesta de forma livre e espontânea, baseada no sentimento, com o objetivo de envolver o coração e a alma de todos os participantes. É uma dança onde todos os podemos notar como a natureza é reverenciada, afim de trazer energia e fortalecimento.

O SIGNIFICADO DA DANÇA CIGANA

LEQUE: dança do elemento ar que representa o amor, a sensualidade e a limpeza.

XALE: representa o mistério e a magia do elemento fogo.

ROSA: Elemento terra. Representa o amor, a beleza, a conquista e a sensualidade.

FITAS COLORIDAS: Elemento água, representa as lágrimas de alegria e tristeza derrubadas elo povo cigano.

VÉU: representa o elemento ar e expressa a leveza do corpo e a sensualidade.

TOCHAS: Mostra a fúria e o poder do fogo .

PANDEIRO: Dança do quatro elementos, denota a alegria e sugere uma festa. Serve também para purificar o ambiente.

SETE VÉUS: Os véus coloridos representam as sete cores do arco-íris e simbolizam o amor e a sensualidade.

PUNHAL: Elementos ar e terra. Significa lutas, disputas, fúria e pode simbolizar a limpeza do ambiente e do corpo.

QUATRO ELEMENTOS: Feita com representações dos quatro elementos como: Vela, incenso, jarro d'água e sal. Significa magia e limpeza do ambiente.

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terça-feira, 27 de outubro de 2020

Orações Ciganas " Opacha, Opcha"!

 

Orações Ciganas " Opacha, Opcha"!



Oração para realizar seus objetivos



Salve a natureza!
Salve o círculo mágico azul que me envolve!
Eu sou feliz e rico, eu tenho o hoje e o amanhã!
Tenho o meu futuro pela frente!
A saúde tomou conta de meu corpo!
Obrigado, por tudo de bom que vós me destes e continuarás dando!
Porque eu posso, eu quero, eu mereço eu vou conseguir através da Lua Cigana, e dos Mentores Ciganos, eu realizarei todos os meus sonhos, porque querer é poder, e eu posso!
Salve Santa Sara Kali!
Que sempre ilumine o meu caminho, afastando os inimigos da minha estrada, que os olhos deles não cheguem até os meus e que seus passos não cruzem o meu caminho.
Que assim seja e assim se faça!


Oração do Amanhecer

Salve o Sol, a Natureza, o Orvalho da Manhã!
Salve Deus todo Poderoso,
que me dá a felicidade de tomar a bênção a toda Natureza.
Salve o Vento, o Sol, a Chuva, as Nuvens, as Estrelas e a Lua!
Salve as forças das Águas, a Terra, a Areia e o Solo Fértil!

Que belo seja seu remédio!
O pão que parto a mesa, seja multiplicado!
O Trigo que carrego comigo, seja minha prosperidade.
Que o Universo me abrace e que os quatro elementos:
Terra, Água, Fogo e Ar,
me dêem as forças necessárias para todas as dificuldades de minha vida.
Que meus caminhos sejam abertos, hoje e sempre,
com toda a pureza do Elementais e dos Anjos Mensageiros de Deus.
Amém.


Oração para a Cigana


És uma linda flor que desabrocha no amanhecer és um espírito de luz
És a lua que clareia nossas mentes para que possamos dar um conselho na hora certa.
És o espírito que nos dá força para superarmos todos os nossos obstáculos.
És a estrela brilhante que ilumina nossas vidas neste planeta Terra.
És um espírito maravilhoso que à noite vigia nossos sonhos, impedindo a aproximação de espíritos maléficos
Cigana, com tuas fitas coloridas, estás sempre transmitindo a força do arco-íris.
Sempre que o aflito te invocar, possas transmitir-lhe a energia da paz, da harmonia e da consolação.
Que, ao olhar a chama de uma vela, possamos sentir a tua presença.
Que, ao tocar um cristal, possamos sentir a tua energia positiva.
Que, ao sentir o aroma de violetas, possamos sentir que estás nos confortando.
Cigana, cobre-nos com tua saia colorida, escondendo-nos dos invejosos e mostrando a eles que o caminho não é esse.
Cigana encantada, que nesta hora possamos sentir segurança, paz e felicidade.
Com teu encanto, encanta coisas boas para que os nossos caminhos não tenham obstáculos.
Desencanta todas as perturbações que existam nos lares, Cigana, cura aqueles que estejam doentes do espírito, da alma, da matéria,
Com o poder do Pai-Sol
Com o poder da Mãe- Terra,
Nós te pedimos que nossos pedidos sejam atendidos.
Por Santa Sara, a padroeira dos ciganos, e por todos os espíritos ciganos que viveram e sofreram nesta Terra, nesta corrente de fé, Cigana.

ORAÇÃO PARA O CIGANO


Cavaleiro da noite e do dia, homem forte e corajoso, és a força de um grupo cigano, és poder.
Com teu violino encantas a Lua Cheia.
Com teu sapateado ajudas a Mãe-Terra a sentir teu lamento cigano e sentes na relva a energia mais profunda da Natureza.
Ao olhar a fogueira decifras o que dizem as labaredas, pois é na chama do fogo que são revelados os mistérios do mundo.
Cigano, és homem forte e seguro do que queres.
Cigano, és amor, carinho, ternura e paixão ardente
Cigano, pareces árvore frondosa de tronco grosso, a proteger-nos das falsidades desta vida terrena.
Ao olhar para o infinito, possa eu sentir a tua energia.
Cigano, ao olhar a chuva caindo na relva, possa eu sentir-te lavando-me das impurezas deste mundo; e ao olhar a chama de uma vela, possa eu sentir-te a dizer-me:
"Estou te protegendo".



Oração aos 7 Ciganos 

Sete Ciganos! Que eu possa olhar a estrada de terra batida, as pedras do caminho e sentir vossas presenças. Quando me sentir só que eu possa olhar para as árvores da estrada e sentir através de leve aragem as vossas forças.
Que na minha tristeza eu escute o som do violino cigano, através do canto dos pássaros que se torne impossível eu ficar impassível porque é a vossa música dizendo que estais junto de mim.
Que eu possa ir as montanhas e campos e descubra a beleza da natureza e sinta o maravilhoso poder de Deus se fazendo presente.
Que eu possa deixar o orgulho, a tristeza, as decepções e obstáculos na terra, pois nada mais existe perante toda essa festa de cores, toda essa luminosidade que vem do arco-íris e representa as irradiações dos sete ciganos.
Que eu me sinta purificado neste ritual de cores e beleza. Feliz e vitorioso com a presença dos 7 ciganos na minha estrada.
Que assim seja!


                                                   Oração para consultar oráculos
                                                         (cartas, moedas etc.)

Salve Sara Kali! Rainha Cigana! Salve Wladimir! Salve o povo do Oriente! Eu saúdo os Elementais e toda a natureza! Salve a minha Cigana Protetora (dizer o nome)! Ofereço este incenso para que purifiques o meu altar, esta vela para que evoluas mais no mundo espiritual, este vinho é o pacto que firmo com o povo cigano. Peço a Mamiori, Cigana da Intuição que esteja sempre comigo.
Que assim seja!

Oração à Mamiori (cigana da intuição)

Senhora da intuição! Abra a minha mente e os meus olhos interiores. Dá-me a visão necessária para este jogo. Peço aos ciganos da estrada que me ajude e me traga tudo que é necessário saber, para eu poder ajudar a quem vir me procurar!


Oração à Santa Sara Kali

Rainha Cigana! Salve sua beleza e formosura! Salve todos os guias Ciganos de Luz! Salve o povo do Oriente! Salve a minha cigana (dizer o nome)!
Ofereço a chama desta vela para que possa crescer a minha força espiritual mais e mais no mundo! Que minha intuição seja despertada e que possa ajudar a todos que vierem me procurar.
Ofereço este vinho ao meu povo Cigano e peço permissão para usar suas cartas


Orações à Santa Sara Kali

  
 
   Tu que és a única Santa Cigana do Mundo. Tu que sofrestes todas as formas de humilhação e preconceitos. Tu que fostes amedrontada e jogada ao mar. Para que morresses de sede e de fome. Tu sabes o que é o medo, a fome, a mágoa e a dor no coração. Não permitas que meus inimigos zombem de mim ou me maltratem. Que Tu sejas minha advogada perante à Deus. Que Tu me concedas sorte, saúde e que abençoe a minha vida. AMÉM.

Milagroso Canto à Santa Sara

   Farol do meu caminho!
   Facho de Luz!
   Paz!
   Manto Protetor! Suave conforto.
   Amor!
   Hino de Alegria! Abertura dos meus caminhos!
   Harmonia!
   Livra-me dos cortes. Afasta-me das perdas.
   Dai-me a sorte!
   Faz da minha vida um hino de alegria,
   e aos seus pés me coloco,
   minha Sara, minha Virgem Cigana.
   Toma-me como oferenda
   e me faz de flor profana
   o mais puro lírio que orna e traz
   bons presságios à Tenda.
   Salve! Salve! Salve!

   (Cigana Mirian Stanescom)


Oração à Santa Sara

"Santa Sara, pelas forças das águas
Santa Sara, com seus mistérios, possa estar sempre ao meu lado,
pela força da natureza.
Nós, filhos dos ventos, das estrelas e da lua cheia,
pedimos à Senhora que esteja sempre ao nosso lado;
pela figa, pela estrela de cinco pontas;
pelos cristais que hão de brilhar sempre em nossas vidas.
E que os inimigos nunca nos enxerguem,
como a noite escura, sem estrelas e sem luar.
A Tsara é o descanso do dia a dia,
A Tsara é a nossa tenda.
Santa Sara, me abençoe;
Santa Sara, me acompanhe.
Santa Sara, ilumine minha Tsara,
para que todos que batam à minha porta
eu tenha sempre uma palavra de amor e de caminho.
Santa Sara, que eu nunca seja uma pessoa orgulhosa,
que eu seja sempre o(a) mesmo(a)...
PESSOA HUMILDE!" 


Oração a Sta. Sara

(em louvor a todos os ciganos)

Opacha, Opcha,minha Sta.Sara Kali,

Mãe de todas as tribos ciganas dessa Terra ou do além-túmulo.
Mãe de todos os ciganos e protetores das carruagens ciganas.
 Rezo invocando teu poder, minha poderosa Sta. Sara Kali,
para que abrande meu coração e tire as angústias que depositaram aos meus pés.
Santa Sara me ajude.
Abra meus caminhos para a fé no teu poder milagrosos.
Venceram o mal,  todas as tempestades e caminhou nas estradas que Jesus Cristo andou.
Mãe dos mistérios ciganos que dá força a todos os ciganos no dom da magia,
me fortaleça agora, sendo eu cigano ou não cigano, bondosa.
 Santa Sara, abrande os leões que rugem para me devorar.
Santa Sara afugente as almas perversas para que não possam me enchergar.
Ilumine minha tristeza para a felicidade chegar, Rainha.
Atravessaste as águas dos rios e do mar por cima delas e não afundaste,
eu invoco teu poder para eu não afundar no oceano da vida.
Santa Sara, sou pecador, triste, sofrido e amargurado.
Traga-me força e coragem, como dás ao Povo Cigano teus protegidos,
Mãe, Senhora e Rainha da  Festas Ciganas .
Nada se pode fazer numa Tenda Cigana sem primeiro invocar teu nome,
e eu invoco pelo meu pedido Santa Sara Kali.
Tocam os violinos, caem às moedas,
Dançam as ciganas de pés descalços em volta da fogueira ,
Vem o cheiro forte dos perfumes ciganos, as palmas batendo,
Louvando o Povo de Santa Sara Kali.

Que o Povo Cigano me traga riquezas, paz, amor e vitórias.
Agora e sempre louvarei teu nome Santa Sara Kali e
Todo Povo Cigano.
Opcha , opcha Santa Sara Kali.




Oração ao cigano Wladmir Kether

Ó glorioso e poderoso cigano Wladimir, neste instante, é com o meu coração cheio da mais profunda fé, que me dirijo ao teu luminoso espírito, que tem poder e forças entre todas as entidades ciganas que hoje, como estrelas brilhando no infinito, são entidades que por misericórdia nos assistem em nossas aflições. Em particular a ti, peço, querido cigano Wladimir, que me ampares, com teu coração bondoso, jamais deixando que eu venha a cair sob o impulso das provas desta vida; protege meu corpo, livrando-o das doenças; protege o meu coração, não deixando nunca que nele se abrigue o ódio; protege minha mente, para que ela seja sempre abrigo de pensamentos positivos e de força; protege a minha família, protege o meu caminho, livrando-me dos inimigos, da terra e do espaço. Por todo o bem que sei que fazes sempre, por todos aqueles que depositam fé incondicional em ti, é que peço à Santa Sara, a Padroeira Universal dos Ciganos, que encha teu espírito de Força, Luz e Poder, para que estejas sempre pronto a atender aos teus filhos, aos teus seguidores... e a Deus, nosso Pai maior, peço que tome nos braços este filho tão querido que és e, ao lado dele, jamais esqueças de nós,
Ó glorioso e bondoso cigano Wladimir.



 
Oração Para o Povo do Oriente
Oração para atrair proteção do Povo do Oriente


Salve ó Bandeira Branca, Salve São João Batista, Salve estrela de David, e seus seis lados, Mestre Jesus, Buda, Sta. Maria Madalena, Sta. Sara Kali, São
Lázaro, arcanjos, serafins, querubins, anjos protetores nos auxiliem neste momento, nesta corrente de luz, rogai ao Arquiteto do universo, a Alá, em nosso favor
e, levai nossos pedidos (mencionar o pedido) para que ele seja aceito.

São Miguel, São Rafael, São Gabriel, Baltazar, Melchior, Gaspar, Reis do oriente, venham nos ajudar forças egípcias, chinesas, indianas, árabes, ciganos, beduínos, videntes, profetas, magia de ponto, de pó, astrologia, pura manifestação das almas batizadas em águas sagradas.

Salve o Povo do Oriente!

Salve os quatro cantos do mundo!

Guerreiros, reis, príncipes, Santos e Santas do bem, doutores de branco, doutores da lei, mandamentos sagrados, sangue, suor, vitória de homens coroados.

Baptista é quem nos comanda, fonte de pura energia, pirâmides preciosas, rosas brancas no deserto, luz em nossas vidas, amparo de almas, linha branca bendita.

Assim seja!!!!

(Essa é uma oração para atrair proteção do Povo do Oriente e é bom rezar com uma vela branca, um copo de água do mar, um incenso indiano e vestir roupa clara).

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Povo do Oriente, Povo Cigano do Oriente

 

Povo do Oriente, Povo Cigano do Oriente

Para falar sobre esse povo maravilhoso e Iluminado vamos começar por diferenciar um pouco e aproveitar para classificá-los numa escala compreensiva.


Hoje chamam oriente a várias coisas diferentes. Temos assim várias subdivisões do termo (fora aquelas que não conheço):
O Povo do Oriente em si, é formado por um grupo de mentores de energia mais sutil e que realmente trabalham em um nível mais elevado de vibração. Podem ser indus, egípcios, chineses, asiáticos e antigos mesopotânios,hititas , sem falar nos incas e outros povos das américas, esses mais difíceis de achar.



Os ciganos do oriente, aqueles que são orientais de origem , que no passado distante , em geral foram sacerdotes e sacerdotizas de outros povos com grande conhecimento espiritual, não se misturam com os exús, pois suas linhas de trabalho não combinam. Isso nos mostra que não devemos confundir as Pomba-Giras Ciganas com Povo o Cigano(Sejam do oriente ou não) , pois são criaturas de classes diferentes.
Ciganos realmente orientais, tem na maioria das vezes seus assentamentos são feitos com ouro e outros materias que aqui não posso revelar( sementes, favas, cristais...).

Assim temos: 
Povo Oriental: Normalmente conhecidos como mentores são Mestres de outros povos do oriente com grande desenvolvimento espiritual e conhecimento profundo de vários assuntos. São muito cultos e responsáveis, de poucas palavras e muito trabalho. Apresentam-se de forma humilde e simples, não necessitando de nenhum tipo de oferenda além da fé e da dedicação de seus aparelhos, além de exigirem o cumprimento de regras básicas para uma melhor interpenetração de energias com seus médiuns( não comer carne 24 hs antes das sessões, não praticar sexo no mesmo período, manter o corpo e a mente limpos, não consumir álcool, etc... Têm uma vibração extremamente sutil. E esperam que seus médiuns cumpram sua parte no que se refere ao preparo correto para trabalhar com suas energias. Trabalham mais pela irradiação do que pela incorporação propriamente dita.

Ciganos do Oriente: São uma classe de ciganos, composta por aqueles entre eles que em encarnações anteriores tiveram grande conhecimento da espititualidade e de magia, a maioria encarnou entre o povo cigano posteriormente e de tal povo preferiram guardar a imagem com a qual aparecem para nós. Em geral denominam-se ciganos do oriente, para situarem de onde vêm, pois viveram no antigo oriente médio ou no extremo oriente. São mais antigos, ou antes, lembram-se de tempos mais remotos em que foram conhecedores do poder e da magia dos antigos templos.



Não são tão sutis quanto o Povo do Oriente, mas também não são tão mundanos quanto os Ciganos (europeus, apenas para explicar). Levam tudo muito à sério, mas também são alegres, gostam de cantorias , bebem licores,vinho branco,chás de frutas, alguns fumam outros não, Comem comidas ciganas e muitas frutas e frutos da terra. Gostam muito de flores em suas oferendas e trabalham com cristais, cromoterapia, numerologia, astrologia,limpezas de aura, uso dos chacras, fluidoterapia, fluidificação de água com fins curativos, aromoterapia, tarot,  e outros jogos e feitiços de seu conhecimento.
Gostam muito de trabalhar com a cura física e com a doutrinação que cura espiritualmente.
Ciganos: Povo nômade com grande conhecimento de magia , muito alegre, dançante, raça que tem conhecimento de muitos povos justamente por sua origem nômade e sua capacidade de num só tempo cultivar suas tradições e adaptar-se a novos lugares e costumes. Ao contrário dos orientais, não passaram suas vidas no oriente, e sim em andanças pela europa e alguns países do oriente próximo , alguns poucos passaram pela ásia, na altura da ìndia, mas em geral vêm da Europa, e dos países da antiga cortina de ferro.
Trabalham muito com magia do amor e de prosperidade. Bebem, fumam, e seu cardápio inclui as comidas ciganas tradicionais, frutos e frutas. Jogam cartas , lêem mãos São devotos de Santa sara, e de Noss senhora Aparecida. São católicos em sua maioria.

Pomba-giras Ciganas. Não são , em geral ciganas de origem , tornam-se “ciganas” em função do seu modo de vida que levaram e/ou porque buscam o conhecimento da magia cigana para trabalharem, ou porque em algum tempo em suas vidas passadas conviveram com esse povo e dele adquiriram alguns hábitos.
 Nota:Podemos encontrar também entre a malandragem alguns espíritos de ex-ciganos que reencarnaram e se tornaram malandros ( nem todos os malandros se enquadram nesta afirmativa.

Fonte Facebook 
Poesias cigana da estrada 
Autoria  Cristina Zecchinelli

domingo, 27 de setembro de 2020

NO QUE CONSISTE O TRABALHO DE CURA DA LINHA DO ORIENTE NA UMBANDA?

 NO QUE CONSISTE O TRABALHO DE CURA DA LINHA DO ORIENTE NA UMBANDA?

Pai Tomé responde:

O trabalho vibratório de cura dos mentores orientais na Umbanda consiste em criar e dirigir conscientemente vibrações de energias vitais a indivíduos afetados por doenças e outros distúrbios. Por intermédio da irradiação intuitiva, “acostados” em seus médiuns, o fluido vital é extraído do citoplasma de suas células. Isso é feito internamente, afrouxando-se a coesão molecular e projetando-se o ectoplasma liberado, pelo poder da vontade do mentor operante. Externamente, as vibrações dos cânticos, assim como as entoações das vozes humanas com palavras cadenciadas, frases e afirmações positivas e vivificantes, impregnadas da consciência de Deus, potencializam todo o procedimento. Como toda a Criação consiste em variadas frequências de vibração, e o som tem um poder muito grande, as palavras cantadas e proferidas inteligentemente não são apenas sons de comunicação ordinária, e sim extraordinário condutor mântrico de vibrações de pensamentos e energias curativas.

- do livro ESTRELA GUIA - O POVO DO ORIENTE NA UMBANDA. Pai Tomé / Norberto Peixoto.

Saiba mais:
https://www.livrariadotriangulo.com.br/

A imagem pode conter: 2 pessoas, texto que diz "Pai Tomé responde: o TRABALHO DE CURA DA LINHA DO ORIENTE NA UMBANDA. PÉROLASDE RAMATIS"

O Violino Cigano

 O Violino Cigano

Numa bela casa rodeada por um bosque enorme e sombrio viveu muito tempo atrás um barão viúvo e rico com suas três filhas. A mais velha chamava-se Dronha e era talvez a pessoa mais insuportável das redondezas. Porque além de muito feia, com sua boca enorme de dentes pontiagudos, ela conseguia deixar uma impressão horrível em todos que a conheciam. Achava que o mundo conspirava contra ela e não poupava ninguém do seu mau humor, com suas palavras sempre ríspidas e seus olhos apertados em constante irritação. A filha do meio era mais tonta do que propriamente de má índole. Mas era preguiçosa e impaciente, e maltratava todo mundo exigindo que seus desejos fossem satisfeitos imediatamente. Seu nome era Catina e sua aparência de igualava à de Dronha em feiura. O pior de tudo era o contraste entre as duas e a irmã mais nova, Leila. Não havia ninguém que não gostasse dela. Bela como um botão de rosa, parece que sua beleza tornava-se ainda mais exuberante pela alegria e doçura que acompanhavam todos os seus gestos, pela graça do seu olhar, pelo acolhimento atencioso que dispensava a quem se aproximava dela. Por sua causa, a situação das outras irmãs ficava ainda mais delicada. Era evidente, por exemplo, a preferência do velho barão pela filha mais nova e, o mais grave, todos os jovens do povoado só pediam a mão de Leila em casamento. Para garantir que as outras duas não ficassem solteiras, o pai dizia que só permitiria que Leila se casasse depois das irmãs. Isso não adiantou nada já que ninguém aparecia para cortejar Dronha e Catina.
Um dia elas pediram ao pai que não deixasse mais Leila ir junto com elas aos bailes e festas, para ver se alguém as convidava para dançar. Assim foi feito mas mesmo Leila tendo concordado de bom grado em não sair de casa, as irmãs ficavam a noite inteira sentadas num canto da festa, ignoradas por todos. A raiva que as duas sentiam de Leila foi aumentado dia a dia, até que Dronha chamou Catina e lhe disse:
- Temos que fazer alguma coisa para nos livrarmos de Leila. Se ela continuar viva, não há esperança para nós, vamos ficar solteiras até nossa morte.

- Que horror – disse Catina -, ela é nossa irmã, você não pode nem pensar em fazer nada contra ela. Não conte comigo para nenhum plano.
- Pois então está bem. Cuido de tudo sozinha, não preciso mesmo de uma idiota que só atrapalha como você.
No dia seguinte Dronha convidou Leila para um passeio no bosque. Leila ficou feliz, afinal quase nunca saía de casa e adorava caminhar no meio das árvores. As duas passaram a tarde conversando enquanto se embrenhavam cada vez mais para o fundo do bosque, onde havia um grande precipício à beira do caminho. Foi para lá mesmo que Dronha conduziu a irmã sem que ela desconfiasse de nada.
- Nossa – disse Leila -, eu nunca tinha chegado até aqui. Imagine se alguém cair lá embaixo, dá medo só de pensar.
- Que tal experimentar esse medo pessoalmente? - gritou Dronha, empurrando Leila com toda força abismo abaixo.
No meio da queda, a pobre menina agarrou um ramo de zimbro enraizado no morro e ali ficou dependurada, tentando não soltar a mão de jeito nenhum.
- Por favor – ela dizia -, não faça isso comigo, Dronha. Não me deixe morrer nesse lugar. Ajude-me a sair daqui.

- Vou ajuda-la, com certeza – respondeu a irmã completamente transtornada. E, pegando um pedaço de pau, Dronha bateu com fúria na mão da irmã que segurava o galho de zimbro.
Com um grito de dor, Leila largou o galho e caiu nas profundezas do abismo. A irmã olhou para baixo e não viu nem sinal dela. No silêncio daquele lugar tenebroso ficou guardado o segredo do seu crime, e ela foi para casa certa de que tinha feito o que era necessário e que agora sua sorte ia mudar.

No dia seguinte o barão achou estranho que Leila não estivesse na casa e que ninguém soubesse dizer para onde ela tinha ido. Preocupado, ordenou que os empregados dessem uma busca nos arredores, depois foi ele mesmo acompanhado de homens valorosos procurar a menina nos quatro cantos daquele reino, dia e noite sem parar. Mas Leila tinha desaparecido e, por incrível que pareça, ninguém se lembrou de procurá-la no abismo do bosque. Um ano se passou, e enquanto na casa grande o barão chorava a perda de sua filha querida, Leila jazia sem vida no fundo do precipício. Mas enquanto seu corpo se decompunha e se misturava à terra, às folhas secas, às pedras e à areia, o ramo de zimbro de permanecia na sua mão foi se enraizando e ganhando força no meio daquele solo fértil e úmido. Depois de dois anos transformou-se numa árvore comprida, cujos ramos mais altos chegaram até o caminho, à beira do abismo. A copa imponente da árvore de zimbro balançava ao vento, e de seus galhos emanava uma estranha melodia, que em tudo se parecia com uma música cigana.

Todos os dias, atraído por essa melodia, um jovem pastor cigano chamado Lavuta se aproximava da árvore sentava-se embaixo dela. Ele era conhecido como o melhor tocador de violino da região. As pessoas diziam que, quando ele tocava, era como se os mais melodiosos espíritos da floresta estivessem animando seu coração e seus dedos. Todos paravam seus afazeres para escutá-lo, até as crianças, as plantas, os animais e os rios se aquietavam num silêncio embevecido, quando Lavuta tocava.
Toda vez que ele ouvia o lamento da árvore de zimbro, deixava seu rebanho e vinha para perto dela, sentava-se, punha seu velho violino sob o queixo e começava a tocar. O violino estava bastante estragado, mas Lavuta gostava dele como se gosta de um amigo querido. Um dia, enquanto tocava entretido embaixo da árvore, o arco do violino se partiu. Lavuta depositou o violino no chão para examinar o arco, e no mesmo instante o violino escorregou precipício abaixo. Ele se levantou de um salto mas não conseguiu pegá-lo. O pastor desesperou-se pois aquele violino era tudo que ele tinha neste mundo, e chorou por muito tempo, até adormecer, inconformado, deitado de bruços, com o rosto na terra.

E então ele teve um sonho: ele estava ali, naquele mesmo lugar, escutando os murmúrios dos galhos da árvore de zimbro, e aos poucos o triste lamento foi se transformando numa música que soava como um violino. Ele percebeu que era seu violino que tocava sozinho e, junto com ele, uma voz de mulher cantava uma triste melodia cigana. Ele compreendia muito bem as palavras da canção, que dizia:
“Lavuta, pegue seu violino e toque, para todo mundo saber que eu fui morta por uma mulher má de dentes pontiagudos.”

O pastor, dentro do seu sonho, pensou que não poderia tocar, pois o violino tinha caído no precipício. Como se tivesse escutado seus pensamentos, uma voz ecoou lá do fundo do abismo, dizendo-lhe que cortasse o alto do tronco da árvore de zimbro e que com a madeira fizesse outro violino.

Quando acordou logo em seguida, Lavuta lembrou do sonho com todos os detalhes, achou tudo muito estranho, mas ao mesmo tempo resolveu não dar muita importância, pois aquilo tinha sido apenas um sonho.
Depois de reunir o rebanho, ele voltou para seu quarto, que ficava num lugar distante, dentro das terras do barão. Naquela mesma noite ele teve outro sonho: via uma linda jovem entrar no seu quarto segurando um violino. Olhando melhor, percebeu que era seu violino que ela estendia na sua direção. Em língua cigana ela dizia:
- Toque seu violino e depois quebre-o de encontro à mesa. Se fizer isso, eu serei sua mulher.
Em seguida ela desapareceu no ar e Lavuta acordou. Nesse mesmo momento ele tomou uma decisão. Na manhã seguinte, assim que se levantou, foi até a beira do precipício para cortar a árvore de zimbro. Passou o dia inteiro esculpindo e moldando a madeira, até que o violino ficou pronto quando a noite chegou. Feliz da vida, admirando sua obra, Lavuta se preparou para experimentar o violino, mas assim que ele levantou o arco, o violino começou a tocar sozinho. Era a mesma melodia e a mesma voz cantando a canção cigana do seu sonho.

A melodia soava muito alto e chegava lá fora, pela janela aberta do seu quarto. O cuidador de cavalos do barão, que passava por ali naquele momento, ouviu as estranhas palavras daquela música e foi falar com Lavuta.
- Quem está cantando? – ele perguntou.
Lavuta lhe contou toda a história desde seu primeiro sonho, e o amigo o aconselhou a mostrar o violino mágico para o barão.
- Você sabia – ele disse – que a mulher do barão era cigana? Acho que ele vai gostar de conhecer esse milagre e vai até compreender as palavras da canção.
Os dois foram juntos até a casa grande e pediram para ver o barão. Quando ele apareceu, o violino começou a tocar e o pobre arregalou os olhos, sobressaltado:
- É a voz da minha filha. Onde é que ela está?
Ele correu pelos cantos da sala, por toda parte, e não encontrou ninguém. Mas as palavras da música ele havia entendido muito bem, e sabia perfeitamente quem era a mulher má de dentes pontiagudos. Horrorizado, ele foi atrás da filha mais velha e não teve muito trabalho em fazê-la confessar o que havia feito. O velho barão expulsou as duas filhas de sua casa, dizendo-lhes que nunca mais voltassem, achando que Catina tivesse sido cúmplice da irmã, embora ela não soubesse de nada.

Enquanto isso, de volta ao seu quarto, Lavuta ficou um certo tempo segurando o violino mágico, pensando na jovem que havia aparecido no seu sonho.
- Será que é mesmo Leila, a filha do barão? – ele dizia para si mesmo. – Ela prometeu que se casaria comigo se eu quebrasse o violino na mesa.
Ele não sabia se devia ou não acreditar no sonho. Olhou o violino pela última vez e com um gesto firme espatifou-o de encontro à mesa. No mesmo momento, Leila apareceu, viva, diante dele. Na mão ela trazia seu velho violino, consertado, com cordas novas, a madeira brilhando, perfeita. Completamente aturdido, Lavuta escutou sua história.
- Durante dois anos eu fiquei enterrada no abismo – ela começou, falando com voz doce e perfumada. – Minha mãe foi uma cigana conhecedora das artes da magia. Quando meu pai a conheceu, ficou encantado com sua beleza e apaixonou-se por ela. Ela também o amou, mas antes de se casarem ela foi amaldiçoada por um espírito que a desejava para si. O espírito determinou que todas as crianças que nascessem daquela união seriam feias e más. Depois que minhas duas irmãs nasceram minha mãe suplicou ao espírito que a libertasse do feitiço. Ele concordou, com uma condição: quando ela tivesse outra criança, deveria morrer e ir viver com ele no reino dos espíritos. O preço da minha beleza foi a morte da minha mãe. Depois, quando minha irmã me empurrou no precipício, a alma da minha mãe se converteu no ramo de zimbro que eu agarrei na queda. E foi segurando o ramo, a mão de minha mãe, que eu caí lá embaixo. Criando raízes, o ramo virou árvore e eu pude nascer pela segunda vez do corpo da minha mãe. Mas minha forma humana eu só poderia recuperar se um homem transformasse a madeira da árvore no objeto mais querido do seu coração. Você amava seu violino, Lavuta, e quando ele caiu no abismo eu sabia que apenas você, com seu amor, poderia me devolver à vida. Por isso apareci no seu sonho e agora estou aqui.
- Parece que o que tinha que acontecer já foi feito – disse Lavuta. – Eu recebi meu violino de volta e você voltou a viver. Mas também me lembro de uma certa promessa...
- Eu não a esqueci – disse Leila com um sorriso encantador. – Você não quer experimentar seu violino antes de mais nada?
Lavuta se preparou para tocar e, como antes, o violino começou a tocar sozinho a melodia do sonho acompanhada da canção cigana. Pouco depois, o barão entrou , atraído pela música, e mal pôde acreditar quando viu a filha estendendo os braços apara abraçá-lo.
- Meu pai – ela disse -, o pastor Lavuta me devolveu à vida e eu prometi casar-me com ele.
O velho barão estava tão radiante que não fez nenhuma objeção ao casamento. Pouco importava se seu futuro genro era um pobre pastor; a única coisa que ele queria era ver sua filha feliz e viva.

E ele nunca teve nenhuma razão para se arrepender do seu consentimento. O pastor Lavuta ficou conhecido em todo o reino, não por ter se casado com a filha do barão, mas sim por ser o maior violinista de que aquele povo teve notícia. Até hoje se contam histórias que falam de como Leila e Lavuta se amaram, dos filhos que tiveram e de como o pastor prosperou e tornou-se senhor daquelas terras, graças à sua arte, que a todos encantava. Mas todas as histórias que foram contadas, de geração em geração, começam falando do verdadeiro amor e da sabedoria de uma mulher cigana.

Recontado por Regina Machado em: O violino cigano e outros contos de mulheres sábias. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Simbologia e Encantaria Cigana

Simbologia e Encantaria Cigana




Para os ciganos, a natureza é obra do Divino, é a manifestação de Devel(Deus), e por isso a respeitam. Eles valorizam as forças dessa natureza, e procuram utilizar as energias provenientes dela a seu favor.
Por isso muito se fala sobre a magia e a encantaria cigana, que nada mais é que a manipulação das energias provenientes dessa natureza.
Se utilizar dessa energia pro bem ou pro mal, vai da índole e propósito de cada um, por isso a um provervio cigano sobre isso:
"A sabedoria é como uma flor, de onde a abelha faz o mel e a aranha faz o veneno, cada uma de acordo com a sua própria natureza".
Os ciganos são considerados místicos, porque valorizam símbolos sagrados para eles, cada qual com sua representação como:
Coruja: representa a sabedoria, o enxergar através das trevas significa enxergar o que não se tem conhecimento, aquilo que se desconhece.
Ancora: É usada para trazer segurança e equilíbrio no plano físico, financeiro, e para se livrar de perdas materiais.
Chave: É usado para atrair boas soluções de problemas. É usado para mostrar as portas de abertura para um novo caminho, seja ele de amor, prosperidade, saúde, etc.
Estrela de 5 pontas: É usado para todos os tipos de proteções, sorte e sabedoria, representa o ser humano como um todo, o domínio do corpo da mente e do espírito, também conhecida como Pentagrama.
Estrela de 6 pontas: A estrela cigana é a de 5 pontas, a de 6 pontas representa o povo judeu. Representa a estrela de David, a alta magia – não necessáriamente refere-se a encantaria cigana.
Ferradura: Os ciganos têm a ferradura como um poderoso talismã, para atrair energia positiva e boa sorte. A ferradura representa o esforço e o trabalho. Muito utilizada atrás das tendas ciganas para atrair sorte e fartura.
Lua: A Lua é o símbolo utilizado pela Tchubane, representa também o Sagrado Feminino e a encantaria cigana no geral, já que a encantaria cigana é geralmente praticada por mulheres, para atrair percepção, o poder feminino, a cura e o exorcismo atentando sempre as fases: nova, crescente, cheia e minguante.
Moeda: Muito utilizada em magia de prosperidade, a moeda é associada ao equilíbrio e à justiça e relacionada à riqueza material e espiritual, para os ciganos cara é o material e coroa e espiritual.
Punhal: Simboliza a força,o poder, vitória e superação, O punhal também representa a honra do cigano.
Roda: a roda representa o caminhar, as mudanças. , podendo também representar o nosso ciclo de vida, morte e renascimento, é usada para atrair a evolução e o quilíbrio.
Taça: Simboliza união e receptividade, pois qualquer líquido cabe nela e adquire sua forma. As vezes significa também o ventre feminino.
Trevo: Trevo de quatro folhas: traz felicidade e fortuna.
Sol: Representa aquilo que é positivo, a liderança, o que é bom. Muito utilizado pelos Vaidas em suas carroças.
Assim como se utilizam dos elementos como fogo, água, terra, ar, nas suas danças sagradas para limpeza e energização de ambientes e do público.
As encantarias são feitos pelas Tchubane(feiticeira, curandeira), com elementos retirados da natureza para vários fins, como curas, prosperidade, justiça, limpezas astrais, harmonia, trabalho, negócios etc.
Então quando se utilizarem de alguma encantaria cigana, lembre-se de que está se ligando com o Divino, através das forças da natureza, e que o Divino é sagrado, então o respeitem e usem da sua sabedoria.
Kalissa Aléxis