Os fantasmas, aparições ou assombrações, estão entre os fenômenos insólitos mais antigos de que se tem notícia. Não há uma definição correta sobre eles. O mais comum é relacionar aparições, com assombrados, que surgem em cemitérios, casas velhas. Matas, castelos e tendas ciganas. É como uma pessoa já morta que surge com as roupas que morreu. Atravessam objetos sólidos, uivam, gemem e até podem conversar com os vivos.
Os ciganos acreditam em fantasmas e os chamam de mullos. Geralmente os ciganos os veem a noite, quando dançam em volta da fogueira. Eles aparecem fazendo barulhos horrendos, arrastando correntes ou chorando.
As velhas gitanas com tochas tentam afastá-los. As crianças correm. Os kakus jogam suas espadas, seus bastões e lutam com eles. Para eles, são pessoas que mataram gitanos e continuam com seu ódio.
Outras vezes são aparições religiosas, ou seja, santos que protegem ciganos como a Virgem de Macarenha.
Os fantasmas são corpos astrais, ou seja, uma espécie de cópia do corpo humano, porém feitos de energia não materializadas. Casas e castelos assombrados foram motivos de muitas histórias de terror. Há sussurros, gemidos e lamentos.
Os ciganos fazem simpatias para afastar fantasmas há séculos. E em certa época, os ciganos entraram em locais sagrados dos templários, para aprender como defender a clã. Uivos, gritos, gargalhadas se escutaram. Ciganos caíam. E um Baró armou um caldeirão de fogo e pediu que eles se afastassem.
A simpatia foi assim:
Pegue um caldeirão e jogue álcool e fósforo na caldeira. Acenda no quintal. Espere até o fogo se apagar e ordene que o fantasma vá para o fogo. Ele vai sumir nas cinzas.
Sempre que você ouvir coisas estranhas ou sentir mau cheiro, use a força cigana; ela é eterna e sempre será.
Nenhum comentário:
Postar um comentário