Quando já com seus 13 anos foi trabalhar no castelo de Dom Fernandes onde aprendeu a se portar como os fidalgos da província, ali ensinava a dança cigana flamenga.
Tocava suas castanholas como ninguém muito formosa com seus cabelos negros longos e olhos expressivos verdes como campo. Já tinha sua vidência muito aguçada.
Lia suas cartas e seus cristais herdadas por sua mãe Manuela.
Com sua doçura e carisma obteve o amor e carinho por a família de Dom Fernandes onde quis adotar como sua filha.
Seu pai não admitia isto e quando soube dos planos do fidalgo já era tarde demais. Pois Dom Fernandes já havia registrado Rubi com o nome: Rúbia Allerandra Aldereto, isto lhe soou como uma afronte e decidiu buscar sua filha Rubi.
De volta ao acampamento foi quando aos 15 anos Rubi avistou Carlos, um cigano muito formoso montado em seu cavalo, seus cabelos longos negros olhos azuis sua pele morena e se apaixonaram a primeira vista.
Casaram-se num dia de primavera onde nasceu deste grande amor Cristal uma ciganinha da pele muito clara de olhos azuis como o céu.
Rubi e Carlos viveram poucos anos assim como Cristal. Após alguns anos, os fidalgos armaram um emboscada pois não aceitavam este amor.
Então, em uma tarde mandaram chamar Rubi como se fosse Carlos e debaixo de sua árvore de canela onde se encontravam-se todas as tardes depois de suas obrigações do acampamento, Rubi foi estuprada e assassinada na frente de Carlos e Carlos não suportando e em seu último ato de coragem lutou até a morte na tentativa de salvar Rubi.
Salve a Cigana Rubi!
Salve o Povo Cigano!
Optchá!
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