Entretanto, ela se apaixonou por um homem não cigano, e a tradição cigana diz que todos os ciganos devem se casar com pessoas também ciganas designadas pelos seus pais.
No entanto, a paixão de Lilliaq por Ricardo Rodrigues era tão grande que ela fugiu da sua tribo para morar com ele, abandonando sua família, sua tradição e a sua identidade. Ela passou a se chamar Saramim (ou Saramin) e junto com o seu amado andou por muitos países até fixar residência no Brasil. Eles tiveram 6 filhos: Ricardo, Sara, Conchita, Killiaq e Lilliaq (gêmeos) e Elizabette.
Por ser devotada de Santa Sara, ela colocou o seu nome e o nome de sua filha em homenagem à Santa. Saramim nunca revelou aos seus filhos a sua origem cigana, quando Sara questionou o peculiar nome de seus irmãos, Killiaq e Lilliaq (que na realidade tratava-se do nome da própria mãe e do seu tio gêmeo) ela disse que, quando estava grávida deles, sonhou com um bando de ciganos; um rapaz dizia ser seu irmão gêmeo e queria que ela colocasse o nome dele no menino e o dela na menina, e dizia que seu nome era Lilliaq e que o dele era Killiaq.
E quando eles nasceram, ela colocou esses nomes. A sexta é Elizabette, que Saramim explicou ser a deusa do Sol, mas nunca explicou que era a Deusa cigana do Sol. No fim da vida, Saramin e 3 de seus filhos voltam para junto do bando cigano após a morte do seu marido Ricardo.
Salve o Povo Cigano!
Salve Santa Sara Kali!
Optchá!
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Fonte Wemystic
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